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sábado, 9 de janeiro de 2010

Versos desconexos e a lua desperdiçada

As manhãs de Drumond traziam leite, jornal e calma. Mesmo quando as noites tinha sido, de breu e solidão.

Uma chef de cozinha, na Tailândia, pratica pesca de prancha, antes de preparar o almoço. Ela não se importa com o mar de lama. Importa o berbigão.

O feijão é deixado de molho por doze horas. Bem cedinho, já fumega no caldeirão. Não sobra um grão.

Mãos de Dionísio, cavalo - marinho a visitar meus mares. Sedução.

Tanta claridade, às 05:45, acordou-me antes da hora. Fui até o jardim e avistei a lua, que ainda brilhava no céu. Recolhi o jornal e voltei para a cama. Aguns dias fui poeta. Porém, hoje, não.

Terezinha Manczak

2 comentários:

  1. Legal, bem vinda ao mundo bloguísitco, parabéns pelas mudanças
    teu blog já tá linkado no Casa de Paragens

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  2. Para o Rubens:

    Brancas margaridas -
    Escondem pétreos segredos,
    entre antigos muros.
    Terezinha Manczak

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