Comer, rezar, amar.
Estou lendo um livro (Comer, rezar, amar) de Liz Gilbert, que já teve mais de quatro milhões de exemplares vendidos.
Ganhei de presente do meu filho.
Um dia antes do meu aniversário ele disse que iria me oferecer uma nova perspectiva (de vida).
Emocionei-me ao abrir o pacote de presente.Lia alguns trechos, ria, chorava, agradecia. Meu filho sabia que o livro mexeria comigo.
Esse romance eu vou ler até o fim. E será um daqueles para releitura, por ao menos mais uma vez.
Meus amigos sabem que se eu não gosto de um livro, não leio só por obrigação. Leitura,na minha opinião, é também entretenimento. Gosto dessas viagens fascinantes que faço através dos olhos de outra mulher, vivendo e modificando suas próprias histórias.
Também preciso comer, rezar e amar de jeitos novos. Comer de forma mais equilibrada, rezar para pedir exatamente o que eu quero e não deixar tudo para que Deus resolva. E o mais importante, reaprender a amar. Amar sem medo. Sei que foi por medo, medo de sofrer novamente e de forma tão intensa, que tranquei-me de uma forma que não faz bem a ninguém.
Às vezes deixo que pessoas se aproximem e fiquem um pouco, mas logo, ao primeiro sinal de um maior envolvimento, estabeleço rotas de fuga.
Certa vez, na Catedral de Blumenau,contei ao confessor que estava muito triste e até bastante deprimida,dizendo que depois do meu marido nenhum relacionamento mais dava certo.
Ele respondeu-me com outra pergunta:
- E você, está preparada para que dê certo?
Calei-me e até hoje não sei responder.
Tenho evitado entregar-me aos sentimentos e isso tem influenciado até na escrita dos meus poemas. Eles já não fluem de forma poética, amorosa e apaixonada.
Tenho escrito poemas de forma até mais rebuscada, talvez um pouquinho mais sofisticada, mas herméticos, como disse o Mestre Marcelo.
Sei que ele me diria agora, que o poema tanto pode ser de amor como sobre qualquer outro tema. Mas tem que haver poesia em cada verso.
Quem sabe, até o final da leitura desse livro maravilhoso, eu já tenha me "modificado" um pouco.
domingo, 24 de janeiro de 2010
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