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quarta-feira, 22 de junho de 2011

o  tremor das pálpebras,
o esgar dentro das retinas úmidas,
fechadas em quase verbo



separa a noite do dia


a madrugada branca
sem aurora,
da manhã que chega sem nada nas entranhas.


: um vazio entre fechar  e abrir de olhos, quando a luz entra sem pedir licença:

o que chega e chega e chega sempre é o mesmo dia
cantiga triste, sem nome,
estrela que cai
em pântanos, sem consequências.

                             Terezinha Manczak

2 comentários:

  1. estrela cai
    no vazio
    do silêncio.

    _________________

    passando pra ver sua escrita e conferir tudo.

    abração!

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  2. oi, Cássio, você e Maeles têm vindo a Blumenau?
    estou com saudades.

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